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Martinho da Vila lembra das pescarias no Pantanal em show memorável na abertura do Fasp 2018

  • 25 maio 2018
  • Categorias:Geral
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Corumbá (MS) – Foi devagar, devagarinho, dando passos firmes sobre o tablado do palco principal do Festival América do Sul Pantanal (Fasp), aos 80 anos, que Martinho da Vila mais uma vez cativou o público do grande encontro latino-americano em um show intimista e contagiante. Simpático, expressando toda sua alegria por voltar a uma cidade que conhece bem, seja como artista ou pescador, fez a multidão cantar seus maiores sucessos e, claro, sambar.

O sambista chegou a Corumbá dois dias antes do show, realizado na noite desta quinta-feira, na abertura do Fasp. A atração pela cidade não foi o único motivo: preferiu o repouso para curar de uma gripe. Nos anos de 1980, ele foi passageiro do velho Trem do Pantanal, saindo de Campo Grande, para pescar nos rios que correm pela região fronteiriça. Em entrevista, lamentou o fim do “passageiro” e recordou os encontros com amigos na beira do Rio Paraguai.

“Estou feliz por retornar a esta cidade histórica, onde já estive muitas vezes”, disse, ao subir ao palco sozinho, saudando o público, os trabalhadores da festa e as autoridades, em grande estilo. “Vamos fazer um show bem devagar”, brincou, cantarolando um dos seus clássicos – “Devagar, Devagarinho” – com o coro de milhares de pessoas, emendando com Casa de Bamba. Foi sua segunda apresentação no festival – ele esteve na segunda edição, em 2005.

Show nostálgico

Martinho da Vila é um autodidata que não toca instrumentos que não os de ritmo e, ainda sem a banda formada pela filha Juliana (vocal), netos e agregados no palco, batucou em um pandeiro “Na Aba do Meu Chapeu”, se apresentando com um boné branco. Na sequencia, emendou outros sucessos, como “O Pequeno Burguês” e “Canta, Canta Minha Gente”.

Muito à vontade no palco instalado na Praça Generoso Ponce, o sambista fluminense mudou o repertório do seu show “Alô Vila Isabel”, que é resultado do CD lançado em homenagem a sua escola de coração, cujas faixas apresentam belezas desconhecidas e clássicos do cancioneiro, datados dos anos de 1930 para cá. Ousou, improvisou e demonstrou sua cumplicidade com o samba e com as causas sociais. Privilégio para o público e para o festival!

Salve, salve!

“Vocês estão convidados para assistir aos nossos ensaios (na escola de samba Vila Isabel)”, disse ele. “Os ensaios dão uma ideia melhor da escola do que o próprio desfile”, observa. O show em Corumbá durou uma hora, mas o artista deixou o palco 20 minutos antes para retornar com o tradicional “bis” e encerrar com a autoridade que tem como um dos maiores representantes do samba e da MPB. “Salve a Santíssima Trindade, a do céu e a da MPB”, celebrou.

O segundo tempo do show foi de recordar sucessos, entre mais de 100 músicas autorais e 40 álbuns. De “Batuca na Cozinha”, emendou “Pelo Telefone” (“Aqui nessa cidade tem muita roleta pra se jogar”), “Patrão, Prenda o Seu Gado” e não poderia faltar “Mulheres”, que cantou já exausto, sentado em uma cadeira. Às 23h50, o sambista ainda teve forças, embalado pelos aplausos do público, para encerrar em grande estilo com “Madalena”. Vai deixar saudades!

FESTIVAL AMERICANO DO SUL PANTANAL

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